O registo oficial indica a existência de 3.672 famílias, representando 18.772 pessoas
na condição de deslocados, destas, 15.169 pessoas estão em Namapa e, as
restantes em Alua. Em relação ao número anteriormente reportado de 47.000 pessoas, nota-se uma redução pelo facto de algumas pessoas terem retornado.
A informação foi partilhada esta quarta-feira (05,10), pelo administrador do Distrito de Eráti, Manuel Manussa durante um encontro de cortesia entre a Associação ActionAid Moçambique (AAMoz), Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e o governo distrital.
O encontro aconteceu no âmbito da visita do Hugo Reichenberger, coordenador nacional do _cluster_ de protecção, com objectivo de avaliar a situação de protecção dos Deslocados Internos nos Distritos de Eráti e Memba.
Na ocasião a AAMoz falou do Projecto de Protecção, financiado pelo ACNUR, que numa primeira fase, irá avançar com Brigadas Móveis de saúde com objectivo de oferecer serviços de Saúde Mental e Apoio Psicossocial para minimizar o nível de trauma dos deslocados e das comunidades acolhedoras.
Na sua intervenção, o administrador mostrou-se preocupado com à falta de documentação dos deslocados, que segundo ele, dificultam o processo de inserção e distribuição do apoio.
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